domingo, 25 de março de 2012

Equilíbrio Financeiro

Este é um tema que tem "dado água pelas barbas".
Já ontem tinha pensado escrever um pouco sobre este tema e agora depois de ler o post da Ariana não resisti.
Infelizmente considero-me (e a minha família) no rol dos gastores que não pensam no amanhã. Não é bem não pensar no amanhã, porque penso e tenho muito medo dele. O problema é a questão da mentalidade.
O problema sempre residiu no facto de não existir planeamento (orçamento) definido cá em casa. E apesar de as coisas não estarem famosas fomos sempre gastando mais do que devíamos. Não fazemos grandes compras, nem grandes férias e como nunca conseguimos efectuar poupança quando é necessário recorríamos ao crédito fácil (VISA). E fazíamos muito como a avestruz.
Eu e o meu esposo conversamos muitas vezes como as coisas tinham que mudar. E não podíamos continuar assim... Tínhamos que poupar, mas ficava sempre para o mês seguinte, por este mês isto aquele mês aquilo.Comecei a fazer um registo das despesas...Mas mesmo assim continuamos a gastar mais do que o que devíamos...
Mas para mim chega!!!!!!!!!!!!
A situação que vive este ano foi muito complicada (sem dúvida) mas serviu para ABRIR OLHOS.
Sei onde reside os problemas e ganhei a coragem de mudar a mentalidade... (no entanto, existe uma batalha que ainda não ganhei - mudar a mentalidade do esposo- espero conseguir!!!)
Não quero e não vou voltar a estar numa situação destas!
E para isso é necessário POUPAR!!!!!!!!!!
Sei que não é fácil!! As receitas são poucas e as despesas são muitas, mas tem que ser!!!
Tem existir um esforço extra para conseguir!!!! Tem que existir sacrifícios!!!
MAS TEM QUE EXISTIR POUPANÇA!!!!
Só assim é possível sobreviver a uma situação de aflitos!!!
Por isso, de por onde der...cá em casa vai existir poupança, vai existir muito controlo financeiro!! Vai existir mudança de mentalidades....Mudança de hábitos!!!
Vou deixar de sobreviver e passar a viver....Sinto que nestes anos, temos sobrevivido e não vivido. Estou sempre preocupada com  dívidas, despesas a pagar, não ter dinheiro de parte para eventual situação... Mas acabou! Ponto Final nesta situação!

11 comentários:

  1. Não imaginas como revejo a minha família naquilo que escreveste. Também fui eu que dei o 1º passo em inícios de Fevereiro. Estou cansada de viver atormentada por saber que vai chegar a dia 20 do mês e já não há dinheiro para as coisas essenciais, por exemplo.
    Agora preocupo-me em poupar, (comprando mais barato, aproveitando promoções e vales e reduzindo os gastos diários) e ajudar os meus pais a fazê-lo também.

    Não desistas desse teu objectivo!!
    Joana

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  2. Parabéns pela determinação! Força para a batalha! Sempre que for preciso, se eu puder de alguma forma ajudar... :-)
    Ariana

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  3. Lá em casa iniciámos este ano um orçamento mensal, que tem que ser cumprido à risca. Não vamos cortar no essencial, mas vamos cortar no dispensável. Orçamentos eram coisas que não existiam por estes lados e os gastos eram feitos um pouco com os olhos fechados.

    Além disto, já ando a bater-me a tudo o que é descontos e promoções, para poupar. Nunca pensei que haviam tantas promoções ou descontos disponíveis (ando a partilhá-los no meu blog para quem estiver interessado)

    Faço votos para que a sua família consiga dar a volta à crise.

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  4. Carlota, desde já dou-te os parabéns pela coragem de admitires que te inseriste no grupo dos gastadores, admiro muito isso. O que importa é que estás a tentar mudar isso e vê-se que estás com imensa determinação e por isso vais conseguir!

    Força!

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  5. Eu aprendi com os meus pais a gastar sempre menos do que ganhamos. Comecei em Janeiro de 2011 a fazer registo das despesas e dos ganhos. Comecei não por necessidade mas por ver fazer e achar graça. E a verdade é que consegui assim ter uma verdadeira noção da minha realidade económica. Agora com os recentes medos não reduzi actividades dos miúdos nem substitui aquecedores por cobertores mas passei a andar mais a pé e mesmo com os aumentos do combustível não aumentamos os valores pagos. Passei a lavar a loiça à mão e a água reduziu para metade. Na alimentação passei a usar mais frango e mais legumes.
    Conseguimos viver com o salário do homem. As horas extraordinárias dele, o meu salário e os subsídios de Natal e férias (enquanto os houve) são as poupanças. Que acabam por não ser bem poupanças porque temos o crédito da casa e sempre que se pode amortiza-se um pouco.
    Agora com o que me aconteceu isto ficou um pouco abalado mas... a ideia era conseguir pagar a casa antes dos miúdos atingirem a idade universitária. A ver vamos...
    Força para ti, lembra-te que o que fizeres agora será o normal para o teu menino quando crescer. E o que consideramos normal não nos faz sofrer.

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  6. Como eu te percebo, e também estou nessa situação andamos nos cortes , mas também já não sei onde cortar mais, e parece que cada vez o dinheiro chega menos.

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  7. Agradeço os vossos comentários do fundo do coração...Dão força e coragem!! Obrigada

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  8. Oh não agradeças! O mérito é todo teu! E realmente admitir algo desse género neste mundo virtual, em que há sempre más línguas, foste muito corajosa. Admiro-te! Boa sorte para essa nova etapa e que consigas! E qualquer coisa, podes contar com a minha ajuda!

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  9. Agora é que disseste tudo, tal como já te disse, tb estou na mesma situação que tu, vivemos quase 8 anos acima das nossas posses e agora estamos a pagar a factura!
    Quantas e quantas vezes falamos e no final as acções contrariam completamente o orçamento definido!
    mas este ano não pode continuar
    temos de fazer algo senão quem paga são os nossos filhos!

    força gaja :)

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  10. A mudança começa sempre com o reconhecimento do erro e com uma vontade de melhorar.
    Depois é planear, executar e controlar.
    Estamos consigo ( e sempre que se desmotivar pense que assumiu um compromisso público -isto ajuda e muito :)

    Boa sorte nesta sempre dificil caminhada pela poupança.

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  11. É bem verdade, Mãe ao quadrado... e a factura a pagar é bem cara..."Sai do pêlo" mas tem que ser, por nós e pelos nossos filhos...

    Poupança e Companhia tens toda a razão. E o compromisso público está feito...

    Obrigada

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